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Câmara apura denúncia de manifestantes sobre agressão de seguranças

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Os seguranças da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) teriam agredido pelo menos quatro manifestantes no estacionamento do órgão na noite desta quarta-feira (14/8). O grupo promete fazer novo protesto em frente à Casa às 9h da quinta-feira (15/8) pedindo o processo de improbabilidade administrativa dos parlamentares Rôney Nemer (PMDB), Benedito Domingos (PP) e Aylton Gomes (PR).

O chefe interino da policia legislativa da Câmara, Tássio Morais, disse que a ordem da presidência da Casa é não haver conflito, e prometeu que o caso será investigado. No entanto, ele relatou que em uma das tentativas de invasão, os manifestantes teriam jogado um pedestal contra os seguranças no intuito de manter a porta aberta para que outras pessoas entrassem e isto teria ferido o funcionário.

De acordo com os jovens, por volta das 19h, cerca de 25 manifestantes foram até a entrada da Câmara Legislativa para tentar se juntar ao outro grupo que ocupa a Casa desde a última terça-feira (13/8). Após verificar que a porta principal estava fechada, os estudantes desceram para a garagem, que estava obstruída, e se sentaram na entrada do local. Segundo eles, em resposta, os seguranças da Câmara os teriam agredido.

Um dos manifestantes, Vinicius Lobão, integrante do Comitê Popular da Copa do Distrito Federal, conta que foi arrastado pelos seguranças, além de levar chutes e spray de pimenta no rosto. Uma das coordenadoras do Dia do Basta no Distrito Federal, Amanda Caetano, relata agressões com um chute e um tapa no rosto, além de spray pimenta. Depois da repressão, os estudantes voltaram para a entrada principal da Câmara Legislativa.

Os manifestantes fazem parte do Comitê Popular da Copa, Dia do Basta, Juntos do Psol e Assembleia dos Povos.

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