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Funcionários de mercado queimam pneus e fecham avenida

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Funcionários do supermercado Tatico em Ceilândia, no Distrito Federal, atearam fogo em pneus e em um veículo e bloquearam as duas vias da Avenida Hélio Prates na manhã desta terça-feira (22) em protesto contra o fechamento do estabelecimento pela Agência de Fiscalização (Agefis). Os fiscais cumpriam determinação judicial – o supermercado ocupa irregularmente uma área pública há 20 anos.

O diretor do Tatico Cesar Boera disse que o mercado foi reaberto porque a empresa estava “munida de documento e embasada em lei”. “Queremos os 130 dias que a Justiça deu e queremos a legalização do governo”, disse. Em cima do carro de som, ele ameaçou “fechar Brasília” em carreata.

Boera disse que o veículo incendiado, uma Kombi, é da própria empresa. Depois que o veículo estava em chamas, ele pediu que os manifestantes e pedestres ficassem longe para não se ferirem em caso de explosão.

A direção do supermercado informou que os manifestantes só sairiam da avenida depois que a Agefis deixasse o estabelecimento. O órgão, porém, informou que vai manter a interdição do estabelecimento e que parte do supermercado deve ser derrubada ainda nesta terça-feira.

Um grupo de funcionários trouxe cerca de 20 pneus em um caminhão da empresa jogou álcool sobre eles e ateou fogo. Bombeiros e PM chegaram ao local uma hora depois do início do protesto. Enquanto os bombeiros apagavam uma das barreiras, outros grupos ateavam fogo em pneus em mais dois pontos da avenida.

A Polícia Militar, que acompanhava o protesto à distância, interveio depois que manifestantes tentaram fazer outro bloqueio com papelão e galhos de árvore. Um grupo de funcionários do supermercado depredou um carro da Agefis e atirou pedras nos policiais, que reagiram com gás de pimenta.

A polícia e funcionários disseram que os as pessoas que jogavam pedras e derrubavam placas de sinalização não trabalham no supermercado – supostamente, são usuários de drogas da região, muitos dos quais aparentavam ser menores de idade.

Por conta do protesto, comerciantes da região começaram a fechar as lojas, com medo de saques e depredações. O trânsito na avenida foi desviado para as quadras residenciais. Muitos veículos tiveram de fazer o retorno sobre o canteiro que separa as faixas para retornar.

Fonte: g1

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