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“Virei café pequeno”, diz general alvo do inquérito das fake news no STF

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General Paulo Chagas durante ato pró-Bolsonaro, em maio de 2019// Evandro Éboli/Veja.

Um dos primeiros alvos do inquérito das fake news aberto no STF, há pouco mais de uma ano, o general Paulo Chagas praticamente foi esquecido do caso. Ex-candidato ao governo do Distrito Federal, o militar foi alvo de uma ação da Polícia Federal na sua residência.

É investigado por ataques nas redes sociais ao STF e seus ministros. Chegou a participar de alguns atos e discursou em cima de carro de som.

Agora, perto da nova fornada de investigados no inquérito –  blogueiros profissionais, financiadores de fake news e deputados do PSL que fazem ameaças nas redes – a acusação contra ele está em quinto plano.

“Virei café pequeno perto disso tudo aí”, disse Chagas ao Radar.

Entre esses novos casos estão Sara Winter, presa hoje pela Polícia Federal, o blogueiro Allan do Santos e deputados como Bia Kicis, Daniel Silveira e Carla Zambelli. Além do ex-deputado Roberto Jefferson.

O general, nesse último ano,  se afastou de Jair Bolsonaro.

“Ele fustiga muito, não tem serenidade. E dá muita trela aos filhos, que viraram um problema”.

Chagas comprou desavença com os Bolsonaro quando fez uma defesa pública de Gustavo Bebianno, ex-ministro do governo e que já faleceu.

“Bebianno foi um pitbull na defesa de Bolsonaro, seu principal aliado na campanha, e virou bode expiatório”.

Quando o “Uber black” da PF passou em sua casa, em abril de 2019, levou seu notebook. Não devolveu ainda.

“Pode ficar”.

 

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