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Em 2020, reservatórios do DF devem superar período de seca com o maior volume desde racionamento

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Reservatório do Descoberto com capacidade máxima de armazenamento de água; em imagem de arquivo — Foto: TV Globo/Reprodução

A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) prevê para 2020 o melhor nível nos reservatórios que abastecem a capital desde 2017, quando o DF enfrentou a pior crise hídrica da história. Os dados constam na curva de referência, que monitora a vazão nas bacias do Descoberto e de Santa Maria.

Neste ano, a previsão é de que em novembro, ao alcançar o menor nível, o reservatório do Descoberto opere com 57% do volume útil. Já a bacia de Santa Maria deve chegar a 78%, em outubro. A estimativa foi publicada no Diário Oficial do DF da última quarta-feira (15).

As estimativas consideram a média de chuvas, que, nos últimos três meses, registraram volume duas vezes maior do que o total de chuvas no ano passado (saiba mais abaixo).

Nos meses em que os reservatórios são historicamente mais baixos, os níveis previstos para este ano ainda são 10% superiores aos dos anos anteriores.

Como estão os reservatórios?

A curva de referência serve para acompanhar o abastecimento. De acordo com resolução da Adasa, caso os níveis caiam abaixo do previsto, a agência poderá tomar medidas para evitar a falta de água.

Entre as decisões previstas, estão reuniões mensais de articulação com a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) e Secretaria de Estado de Agricultura Abastecimento Desenvolvimento Rural (Seagri).

Nesta segunda-feira (20), o reservatório do Descoberto operava com 99,2% da capacidade. A medição é do domingo (19) – dado mais atualizado até as 12h. Já a bacia de Santa Maria operava com um pouco mais, 99,5% do volume útil. No dia 8 de julho, o reservatória havia alcançado 100%.

Média de chuvas

Chuva na região do Guará, no Distrito Federal — Foto: Carolina Cruz/G1

Chuva na região do Guará, no Distrito Federal — Foto: Carolina Cruz/G1

No DF, o período de seca inicia em maio, e as chuvas voltam a cair a partir do mês de outubro. Contudo, o impacto nos reservatórios normalmente ocorre a partir de dezembro.

De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), foram registrados 886,6 milímetros (mm) de chuva no primeiro semestre deste ano. Já em 2019, houve 1.015 mm.

Apesar disso, os últimos três meses do período chuvoso deste ano superaram em mais que o dobro do total registrado no ano passado. Apenas nos meses de abril, maio e junho choveu 394 mm, contra 177.8 mm em 2019.

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