Conecte Conosco

Notícias Recentes

Polícia ouvirá 25 testemunhas de festa que menor ficou em coma alcoólico

Publicado

em

A Polícia Civil em Itapeva (SP) deve ouvir 25 testemunhas sobre o caso da festa “open bar” que terminou com três adolescentes em coma alcoólico, no dia 25 de julho. A delegada Gisele Pavan, da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), afirmou na quinta-feira (13) que já foram ouvidas 15 pessoas e outras dez são esperadas a partir de segunda-feira (17). A polícia tenta identificar de quem era a responsabilidade pelo evento.

Ainda segundo a delegada responsável pelo caso, nesta quinta foram ouvidos quatro adolescentes e um adulto que participaram da festa. Segundo ela, ainda não é possível identificar onde as bebidas alcoólicas foram compradas e por quem. Os responsáveis pela festa e por trazerem bebida alcoólica podem responder por crime contra o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). A pena pode chegar a dois anos de prisão.

Entenda o caso
A festa ocorreu entre 24 e 25 de julho em um clube da cidade. O evento foi organizado por meio de uma rede social e era chamado de “Black Out” (apagão em inglês) porque, segundo o Conselho Tutelar, uma jovem contou que de 20 em 20 minutos as luzes apagavam e os organizadores diziam que os participantes podiam fazer o que quisessem.

A festa era realizada há horas até que vizinhos incomodados com o barulho chamaram a Guarda Municipal. Uma equipe da GM acompanhada da conselheira tutelar Vera Uchoa foram ao local e interditaram o evento. Segundo ela, no local foram encontrados cerca de 100 jovens de 12 a 16 anos consumindo bebida alcoólica livremente. “Nunca em quatro anos de trabalho tinha visto uma festa com tantas irregularidades e riscos aos adolescentes como aquela”, diz a conselheira.

Enquanto a maioria dos adolescentes fugiu correndo, três deles foram encontrados desmaiados em coma alcoólico. Um deles, de 13 anos, foi fotografado no chão. Em entrevista, ele contou que tomou quatro copos de vodca com sabor e gelo e o que aconteceu com ele poderia ocorrer com “qualquer um”.

O menor ainda lamentou por, segundo ele, ter sido julgado precipitadamente. “Com o erro se aprende, todos erram e depois aprendem. Tenho apenas 13 anos e não tinha nenhuma experiência nesse tipo de situação. Acho que não se deve julgar o próximo por seus erros, porque todo mundo tem defeitos”, defendeu-se.

Clique aqui para comentar

Você precisa estar logado para postar um comentário Login

Deixe um Comentário

Copyright © 2024 - Todos os Direitos Reservados