Brasil
SP muda regra e comércio poderá abrir por 6 horas, mas em menos dias
A secretária estadual de Desenvolvimento Econômico do governo de São Paulo, Patrícia Ellen, anunciou nesta quinta-feira, 2, uma mudança no Plano São Paulo para autorizar que as cidades que estão na fase laranja, a segunda mais grave, possam optar por abrir suas lojas por 6 horas por dia, quatro dias por semana.
O plano atual prevê que as lojas podem funcionar por 4 horas por dia, de segunda a sábado. Ela disse que a medida foi adotada “para que isso viabilize um melhor funcionamento do comércio, também garantindo a segurança pelo aspecto da saúde.”
A mudança terá validade a partir da semana que vem. O secretário de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi, afirmou que a mudança foi pedido de prefeitos do estado. “Os municípios vão ter a opção de funcionar todos os dias durante 4 horas ou funcionar quatro dias úteis, por 6 horas. Com isso, nós apresentamos ao longo dos últimos dias os indicadores de letalidade e, para continuar avançando nesses indicadores, o governo do estado apoia os nossos municípios”, disse Vinholi. O Centro de Contingência do Coronavírus de São Paulo foi consultado e aprovou a alteração.
Os secretários informaram que os protolocos que delimitam as atuações dos diversos setores da economia durante a abertura serão reavaliados e terão mudanças a partir da próxima semana. “Com a pandemia, muitos negócios se reinventaram, e têm modelos que estão sendo trabalhados que têm um olhar de risco de saúde diferenciado”, disse Patrícia.
Mas os protolocos para funcionamento de salões de beleza, academias, cinemas e salas de teatro terão os protocolos divulgados já nesta sexta-feira, 3, em uma nova coletiva no Palácio dos Bandeirantes. Na terça-feira, serão os protocolos para parques e locais de eventos.
Nesta quinta, 2, começaram as ações da Vigilância Sanitária estadual e das prefeituras sobre o uso de máscaras em locais públicos de todo o estado. A multa varia entre 524 reais (para pessoas) e 5.025 reais (para estabelecimentos que atenderem pessoas sem o adereço em seus interiores). A fiscalização inclui a verificação se os estabelecimentos estão fixando placas informando sobre a obrigação do uso do acessório.
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