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Volta às aulas: ano letivo retorna na rede pública do DF com atividades a distância e controle de presença

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Programa “Escola em Casa” no DF durante pandemia do coronavírus — Foto: Álvaro Henrique/SEEDF

A Secretaria de Saúde retomou o ano letivo na rede pública do Distrito Federal, na modalidade a distância, nesta segunda-feira (13). Segundo a pasta, a participação dos alunos é obrigatória.

As atividades online recomeçaram no dia 22 de junho, após a suspensão das aulas presenciais no início da pandemia, em 11 de março. No entanto, a frequência e a participação nas aulas não eram contabilizadas pelos professores. De acordo com o GDF, o programa “Escola em Casa” abrange cerca de 460 mil estudantes da rede pública.

Apesar do retorno das avaliações, de acordo com um levantamento do Sindicato dos Professores do DF (Sinpro), cerca de 120 mil estudantes não têm acesso ao conteúdo, porque não possuem celulares ou computadores com acesso à internet. Ainda segundo o sindicato, 23% dos professores também não dispõem de computadores, tablets ou aparelhos com conectividade.

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Conforme a Secretaria de Educação, desde o retorno das aulas, mais de 470 mil estudantes e 72 mil profissionais já foram cadastrados na plataforma virtual e, nesse período, houve 2.523.711 acessos.

Presença nas atividades

As aulas ocorrem por meio da plataforma Google Sala de Aula. Segundo a Secretaria, aqueles que não têm condições de acessar a internet receberão o material impresso.

A aferição de presença dos alunos será de acordo com a realização das atividades propostas pelos professores na plataforma virtual, assim como nos materiais impressos que serão entregues nas escolas.

Estudante durante aula a distância, por causa da pandemia do coronavírus no DF — Foto: Álvaro Henrique/SEEDF

Estudante durante aula a distância, por causa da pandemia do coronavírus no DF — Foto: Álvaro Henrique/SEEDF

Em entrevista à TV Globo, o secretário-executivo de Educação do DF, Fábio Souza, informou que os estudantes terão um prazo de 15 dias para retornar com as atividades impressas. Segundo ele, os professores também vão utilizar ferramentas da internet para passar as atividades ao aluno.

“Importante é sempre ter essa interação, mesmo que distante, virtualmente entre o estudante e o professor, que a escola busque chegar ao estudante.”

Aplicativo gratuito

Além da plataforma via internet, a Secretaria de Educação informou que lançará nos próximos dias um aplicativo do “Escola em Casa DF”, em parceria com o Laboratório Avançado de Pesquisa, Produção e Inovação em Software (Lappis), da Universidade de Brasília (UnB).

Segundo o GDF, o aplicativo vai “viabilizar o acesso” da comunidade escolar ao programa, já que não precisar de internet para ter acesso. O anúncio já havia sido feito no dia 20 de junho à TV Globo, pelo coordenador do programa Escola em Casa, David Nogueira.

“Eles vão poder acessar a plataforma gratuitamente, sem consumir o programa de dados dos seus tablets e aparelhos de telefone.”

O aplicativo estará disponível para o Android na PlayStore e, em breve, para IOS.

Retorno das aulas presenciais

Estudantes de escola pública do Distrito Federal, imagem em arquivo — Foto: Mary Leal/Secretaria de Educação

Estudantes de escola pública do Distrito Federal, imagem em arquivo — Foto: Mary Leal/Secretaria de Educação

As atividades presenciais nas escolas e universidades do Distrito Federal estão suspensas desde o dia 11 de março, por causa da pandemia do novo coronavírus. De acordo com o secretário-executivo de Educação Fábio Souza, o retorno presencial começará a partir do dia 3 de agosto.

Souza conta que neste período será feito a preparação nas escolas, a partir da testagem rápida para Covid-19 nos profissionais de educação, em parceria com a Secretaria de Saúde. Além disso, será realizada simulações de como receber os estudantes e profissionais de educação.

O secretário-executivo alerta ainda, que o retorno só será feito a partir da avaliação da Secretaria de Saúde em relação a “situação pandêmica no Distrito Federal”.

“Tanto o governo do DF, quanto a Secretaria de Educação e Secretaria de Saúde estão cientes se tivermos total segurança, total condições de receber os nossos profissionais, nossos estudantes nas escolas, que as atividades presenciais retornarão.”

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