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Reino Unido recebe 750 mil pedidos de residência de cidadãos da UE
Com o Brexit em andamento, os poloneses foram os cidadãos europeus que mais fizeram pedidos de residência
Londres — O governo britânico recebeu mais de 750 mil solicitações de cidadãos da União Europeia que vivem no Reino Unido para que tenham reconhecido o direito a residir e trabalhar no país após o Brexit, revelou nesta quinta-feira o ministro de Interior, Sajid Javid.
No final de abril, mais de 100 mil solicitações para obter o “status de residente permanente” tinham sido feitas por pessoas da Polônia.
Os poloneses foram os cidadãos europeus que mais apresentaram pedidos no programa oferecido pelo governo britânico para conceder o direito a viver e trabalhar no país uma vez que o Brexit seja consumado.
“Os cidadãos comunitários são nossos amigos, nossos vizinhos e nossos colegas que contribuem muito para este país. Não importa o que aconteça com o Brexit, queremos que fiquem”, afirmou o ministro.
Javid disse que o número de solicitações apresentadas até o momento é um dado “imensamente encorajador” e que acredita que esse “sucesso” continuará nos próximos meses.
O programa para obter esse status, necessário para poder continuar vivendo e trabalhando no país após a saída do Reino Unido da União Europeia, está disponível também para cidadãos de Liechtenstein, Noruega e Suíça.
Os requerimentos que avançam obtêm o status de imigração que confirma o direito da pessoa a continuar de forma indefinida no país.
Para tentar, o cidadão deve ter vivido continuamente no Reino Unido durante pelo menos cinco anos. Os que não têm esse tempo, podem obter o status de pré-residente, que posteriormente pode se transformar no de residente.
Esse esquema começou no final de março, e só no primeiro mês, 389 mil solicitações foram abertas.
Depois dos poloneses, os que mais procuraram foram os romenos (89 mil), italianos (70.800) e portugueses (52.400). O menor número de pedidos, por outro lado, é da Eslovênia e de Luxemburgo – com 700 e 200 solicitações, respectivamente.
Até agora, os pedidos partiram de pessoas que moram na Inglaterra, Escócia, País de Gale e Irlanda do Norte, nessa ordem.
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