A iniciativa vai proporcionar formação profissional gratuita, com carga horária de 160 horas, para 120 mulheres que tiveram poucas oportunidades de escolarização e acesso ao mercado de trabalho. Além da capacitação, as alunas receberão auxílio para assistência estudantil, proporcional à carga horária de frequência mensal nas aulas.
A Secretária da Mulher, Giselle Ferreira, ressaltou a importância do programa como forma de empoderamento feminino e combate às desigualdades de gênero. “Mais do que capacitar, queremos incluir essas mulheres no mercado de trabalho. Com diploma em mãos e de uma instituição tão conceituada quanto o IFB, temos a certeza de que elas vão conseguir independência financeira e mudar suas vidas”, destacou a secretária.
As aulas ocorrerão nos equipamentos públicos da Secretaria da Mulher, tanto na Casa da Mulher Brasileira em Ceilândia quanto no Empreende Mais Mulher, localizado na agência do trabalhador em Taguatinga.
A reitora do IFB, Verusca Machado, enfatizou que o Programa Mulheres Mil já está em vigor há mais de 12 anos, sendo fundamental para a formação e transformação de vida das mulheres. “Precisamos unir esforços para combater a violência contra a mulher. A educação e a qualificação profissional são essenciais para essa transformação, e o IFB tem essa missão”, disse.
Promoção da mulher é um dos eixos de atuação da SMDF, com o foco principal em capacitação profissional
Capacitação Profissional
A promoção da mulher é um dos eixos de atuação da SMDF, com o foco principal em capacitação profissional. A subsecretária de Promoção das Mulheres, Renata Daguiar, salientou que o conhecimento liberta. “Essa parceria com o IFB oportuniza que muitas mulheres saiam da dependência financeira, fortalecendo-as e possibilitando a liberdade”, disse.
O Programa Mulheres Mil é mais do que uma capacitação profissional, é uma ferramenta de empoderamento feminino e de promoção da equidade de gênero, contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
Eunice Vieira, dona de casa de 60 anos, mostrou empolgação por ter sido uma das selecionadas para o curso de recepcionista. “Quero trabalhar para mim mesma e lidar com o público. Quero ter liberdade de comunicação, e o curso vai me proporcionar captar clientes e me adaptar ao tipo de público que posso ter. Chegou a minha hora de voar”, ressaltou.
*Com informações da Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF)
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