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Netanyahu rebate acusações de genocídio durante discurso no Congresso dos EUA
Ele comparou alegações ao tipo de mentiras antissemitas históricas que levaram ao Holocausto
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, classificou como “calúnias ultrajantes” as acusações de que Israel está envolvido em genocídio contra palestinos na Faixa de Gaza, durante discurso ao Congresso dos Estados Unidos nesta quarta-feira (24).
“As calúnias ultrajantes que pintam Israel como racista e genocida têm como objetivo deslegitimar Israel, demonizar o Estado judeu e demonizar os judeus em todos os lugares”, disse Netanyahu.
Ele comparou o que chamou de “acusações selvagens” ao tipo de mentiras antissemitas históricas que levaram ao Holocausto.
Netanyahu criticou especificamente as alegações do Tribunal Penal Internacional de que Israel está matando palestinos de fome em Gaza, destacando que são “absurdo total e completo” e “uma fabricação completa”.
De acordo com a ONU, 96% da população de Gaza atualmente enfrenta “crise ou níveis piores de insegurança alimentar”.
Netanyahu também ressaltou que Israel “permitiu que mais de 40 mil caminhões de ajuda entrassem em Gaza”, um número também contestado pela ONU.
O premiê acusou o Hamas de roubar comida, em vez de haver um bloquei de Israel. No entanto, houve poucos casos públicos de desvio em massa de ajuda pelo grupo.
Um funcionário humanitário pontuou à CNN nesta quarta-feira que “nenhum produto humanitário está cruzando para Gaza via Kerem Shalom, porque a zona de descarregamento está cheia há semanas”.
Os EUA têm dito continuamente que Israel deveria fazer mais para permitir a entrada de ajuda humanitáriana Faixa de Gaza.
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