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PM que dirigia Uber reage a assalto e mata três em SP
Um policial militar de folga, que trabalhava como motorista do Uber, reagiu a uma tentativa de assalto e matou dois homens e um adolescente de 15 anos na noite deste sábado (5), em Cidade Líder, na zona leste da capital paulista. Segundo a Polícia Civil, os criminosos tentaram roubar o veículo do PM.
O chamado da corrida foi feito por um perfil feminino, segundo afirma a Secretaria da Segurança Pública (SSP). Ao chegar ao local, no entanto, o policial encontrou três rapazes, que entraram no carro. O aplicativo de transporte informava que o grupo faria a corrida até a Avenida Jacu-Pêssego, também na zona leste.
Durante o percurso, os criminosos teriam dito que precisavam passar na casa de uma amiga para pegar dinheiro e pediram para desviar o caminho. Por volta das 18 horas, o policial parou na Rua Tilburis, e um dos homens desceu do carro. Nesse momento, os outros dois teriam anunciado o assalto, segundo a Polícia Civil
Os criminosos teriam apontado uma arma para a nuca do PM, que reagiu à abordagem dos bandidos. O agente conseguiu sacar sua pistola .40 e atirar contra os assaltantes.
Maycon Fabrício de Oliveira, de 19 anos, e um menor de 15, morreram no local. O terceiro suspeito ainda não foi identificado. De acordo com a SSP, foram apreendidos dois revólveres, calibre 32 e 38, com os assaltantes.
Imagens de câmeras de segurança mostram o momento em que um dos assaltantes sai do carro, veste um capuz e aborda o policial. Na sequência, o agente consegue descer do veículo com a arma em punho e o criminoso sai correndo.
Os outros dois suspeitos abrem a porta do veículo: um deles é baleado e fica deitado na calçada. O terceiro tenta fugir. O policial, então, corre atrás dos criminosos que correram e atira nos dois. Na volta, o PM chuta a cabeça do suspeito que ficou caído.
O caso é investigado pelo Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) e foi registrado como tentativa de roubo e morte decorrente de oposição à intervenção policial – natureza que deve ser usada para casos em que a ação policial é legítima.
A SSP afirma que local “foi detalhadamente periciado pelo Instituto de Criminalística (IC)” e que as vítimas foram encaminhadas para necropsia, além de exames residuográfico e toxicológico.
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