O caso tramitará sob sigilo na PF e foi aberto após solicitação da Procuradoria-Geral da República. No pedido, a PGR aponta a necessidade de investigar a “existência de eventual utilização de esquema profissional por parte das campanhas, com o propósito de propagar notícias falsas”.
Questionado sobre se a polícia solicitaria as informações reunidas em investigação interna feita pelo WhatsApp, que levou o aplicativo a banir algumas contas na última semana, o delegado disse que não poderia responder devido ao sigilo da investigação, mas ponderou que interessa à PF obter a maior quantidade de informações possíveis.
Ações
Neste domingo, o corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro Jorge Mussi, decidiu instaurar mais duas Ações de Investigação Judicial Eleitoral (Aijes) contra Bolsonaro e seu candidato a vice, Hamilton Mourão. As ações foram propostas pela Coligação Brasil Soberano (PDT/Avante) e pelo PDT com base em reportagem da Folha de S.Paulo que aponta que o candidato estaria se beneficiando da atuação de empresas de disparo de mensagens em massa via WhatsApp, contratadas por empresários que o apoiam.
Em uma das ações, a Coligação Brasil Soberano pede que Bolsonaro seja declarado inelegível para estas eleições e pelos próximos oito anos, com a declaração de nulidade de seus votos e convocação de novo pleito.
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