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Irã “nega categoricamente” que enviado para a ONU se reuniu com Elon Musk

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Informação do encontro foi divulgada pelo The New York Times; bilionário tem ajudado nos esforços de transição de poder nos EUA

O Ministério das Relações Exteriores do Irã negou que uma reunião tenha sido realizada entre o embaixador iraniano nas Nações Unidas e Elon Musk, a pessoa mais rica do mundo e aliado próximo do presidente eleito dos EUA, Donald Trump.

O New York Times informou que a reunião ocorreu no início desta semana, citando dois funcionários iranianos.

Mas o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Esmaeil Baghaei, “negou categoricamente” que uma reunião tenha ocorrido e foi “surpreendido” pela cobertura na mídia dos EUA, disse a estatal IRNA.

O jornal informou que uma reunião entre Musk e o enviado do Irã, Amir Saeid Iravani, foi realizada em um local secreto em Nova York na segunda-feira (11) e durou mais de uma hora, citando as autoridades iranianas. O encontro seria uma tentativa de acalmar tensões entre os dois países.

CNN entrou em contato com Musk, equipe de transição de Trump e a missão iraniana na ONU para confirmar o encontro.

Relatos da suposta reunião levantaram questões sobre como a influência de Musk poderia impactar a nova administração, especialmente quando se trata da política externa dos EUA.

Na semana passada, um dia após a eleição presidencial, Musk se juntou a uma ligação de Trump com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, segundo duas fontes. Zelensky agradeceu a Musk por sua ajuda em fornecer comunicações através do Starlink para a Ucrânia na guerra em curso com a Rússia, acrescentou uma fonte.

Trump anunciou na terça-feira (12) que Musk e Vivek Ramaswamy vão liderar um novo “Departamento de Eficiência do Governo” em sua segunda administração. Musk, que é o CEO do Space X e da Tesla, se beneficiou de contratos federais no valor de bilhões de dólares, incluindo da NASA, das forças armadas e de outras agências governamentais dos EUA.

Não está imediatamente claro como o departamento – que Trump disse “fornecerá conselhos e orientação de fora do governo” – funcionaria, e se o Congresso dos EUA – mesmo totalmente controlado pelos republicanos – teria fôlego para aprovar uma revisão tão maciça dos gastos e operações do governo.

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