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É precaria a saúde no DF
Durante camapanha eleitoral a saúde do Governo do Distrito Federal era prioridade, a saúde continua dando sinais de que está em estado grave. Os hospitais e unidades de Pronto Atendimento (UPAs), mesmo após todo investimento anunciado pelo governo nos últimos dois anos, não suportam a demanda de pacientes do DF, Região Metropolitana e até de estados mais distantes. As filas e a falta de profissionais provocam nos pacientes sentimentos de revolta e impotência. O Jornal de Brasília percorreu quatro dos principais hospitais do DF – Asa Norte, Ceilândia, Samambaia e Taguatinga. Em todas as unidades, o sofrimento dos pacientes foi o que predominou.Além da falta de estrutura, reclamações contra os profissionais também são frequentes, ora pelo que parece má vontade, ora pelo estresse que acompanha os servidores sobrecarregados. A funcionária pública Silvia Lourenço Bertoldo, 44 anos, procurava atendimento para os dois filhos desde a quinta-feira.
Ontem, após quase quatro horas de espera, o filho mais velho dela, Allan Bertoldo, enfim, foi atendido na UPA de Samambaia.“Ele sofre com uma tosse forte. Passamos pelo Hospital Regional de Taguatinga (HRT), pelo Hospital e pela Clínica da Família de Samambaia, e viemos à UPA. Esperávamos e nunca éramos atendidos.”, conta. Quanto à filha mais nova, Sílvia terá que pagar um hospital particular para avaliar uma possível gripe, pois não encontrou pediatra nos hospitais por onde passou.De acordo com a Secretaria de Saúde, pela manhã, o atendimento na UPA de Samambaia contava com quatro médicos: três clínicos e um pediatra. No turno vespertino, a unidade conta diariamente com três clínicos prestando atendimento. Segundo a nota, a espera longa é explicada pela grande demanda, e principalmente pelo excesso de pacientes na ala da emergência.
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