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Haddad participa da cúpula do Brics ao lado de Lula no Rio

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, está acompanhando hoje o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Cúpula de Líderes do Brics, realizada no Museu de Arte Moderna (MAM), no centro do Rio de Janeiro. Conforme a agenda oficial, Haddad faz parte da comitiva presidencial e estará disponível para as atividades da cúpula durante todo o dia.

Na manhã deste domingo, Lula recebeu os chefes de estado dos países integrantes do bloco. Já confirmaram presença no MAM o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, e o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov.

À noite, a partir das 20h, está programada uma recepção oficial oferecida pelo presidente e pela primeira-dama Janja da Silva aos líderes internacionais e dirigentes de organismos presentes, também no MAM.

No último ano, durante a cúpula do G20 realizada no MAM, o presidente Lula estava acompanhado da primeira-dama, Rosângela Lula da Silva, conhecida como Janja. Naquela ocasião, a maioria dos convidados compareceu acompanhada de seus cônjuges, um convite feito sob influência da primeira-dama, que havia sido a única a acompanhar um chefe de Estado na cúpula da Índia no ano anterior.

Declarações da Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, destacou que o governo projeta que o Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF) esteja operando até a COP30, que será realizada em Belém (PA) em novembro. Ela afirmou que o bloco do Brics dará especial atenção ao financiamento climático durante as discussões na cúpula.

Segundo Marina Silva, o financiamento prometido pelas maiores economias globais tem sido insuficiente, o que tem gerado dificuldades na implementação das ações ambientais. Ela enfatizou a importância da transferência de tecnologias para apoiar países em desenvolvimento em suas transições ambientais, ressaltando que as mudanças climáticas já afetam diversas regiões e nações.

A ministra explicou que o financiamento pode ser composto por uma combinação de recursos públicos e privados. O Brasil propõe que o TFFF também receba aporte de fontes privadas, com a expectativa de mobilizar mais de US$ 150 bilhões para apoiar 70 países com florestas tropicais, promovendo assim a justiça climática.

Além disso, o governo trabalha em medidas adicionais, como o fundo Clima e o Fundo Amazônia, com o objetivo de alcançar o desmatamento zero. Sobre o papel do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), conhecido como Banco dos Brics, Marina Silva destacou a necessidade de redirecionar os fluxos financeiros para agendas de combate e adaptação às mudanças climáticas, buscando investimentos na escala e velocidade que a crise exige.

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