O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel de imóveis. (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA.com)
O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) acelerou a alta a 0,64% em janeiro, acumulando variação em 12 meses de 6,65%. As informações foram divulgadas nesta segunda-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O aumento no ritmo no mês é resultado da maior pressão dos preços ao consumidor.
Com peso de 30% no IGP-M, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) acelerou a 0,64% em janeiro, sobre 0,20% no mês anterior. A principal contribuição para o resultado veio do grupo Habitação, cujos preços avançaram 0,10% depois de um recuo de 0,62% no mês anterior, pressionado principalmente pela tarifa de eletricidade residencial.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60% do índice geral, subiu 0,70% no primeiro mês deste ano, contra 0,69% em dezembro. No atacado, os Bens Intermediários tiveram forte alta, saltando 1,05%, ante 0,53% no mês anterior, com destaque para o subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção.
Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) desacelerou para 0,29% em janeiro, depois de ter subido 0,36% em dezembro. O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel de imóveis.
(Com Reuters)
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