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Menino de 3 anos vive com coração artificial de 1 milhão de reais

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O pequeno Pedro Mathias de Souza, carinhosamente chamado de Pedroca, foi diagnosticado com a síndrome do meio coração enquanto ainda estava na barriga de sua mãe, a fisioterapeuta Juliana Mathias de Souza, de 38 anos. Por conta da gravidade da condição, ele foi programado para uma cirurgia delicada no quarto dia de vida.

Inicialmente, estava planejado que o parto fosse cesárea para garantir a presença da equipe médica especializada em cardiologia, mas surpreendentemente, Pedroca nasceu naturalmente duas semanas antes do esperado.

A chegada do filho foi muito esperada pela família, que enfrentou seis anos de tentativas para tê-lo. Depois, a família ganhou outra alegria com o nascimento de uma irmã saudável, Laís.

Após o nascimento, Pedroca passou seis meses no hospital, passando por duas cirurgias cardíacas, parte do tratamento necessário para sua condição, que costuma incluir três procedimentos ao longo dos primeiros anos de vida. Mesmo assim, ele manteve uma rotina ativa, frequentando a escola e praticando atividades físicas, sempre respeitando seus limites.

Desde os nove meses, vinha tomando um medicamento experimental que parecia ajudar, mas exames recentes mostraram que seu coração estava mais fraco do que o comportamento ativo indicava.

Internação e coração artificial

Em 2024, Pedroca entrou na lista de espera para um transplante de coração após os médicos concordarem com a necessidade do procedimento. Em abril do mesmo ano, ele foi internado após uma parada cardíaca e começou a usar um coração artificial chamado Berlin Heart, desenvolvido na Alemanha, que ajuda a bombear o sangue e mantém boa parte da função cardíaca do menino.

A cirurgia para colocar o Berlin Heart durou cerca de dez horas e foi um marco, já que Pedroca foi a primeira criança com síndrome da Hipoplasia do Coração Esquerdo a sobreviver ao procedimento no Brasil. O custo do equipamento é de aproximadamente 1 milhão de reais, coberto pelo plano de saúde da família.

Após a cirurgia, Pedroca ficou 11 dias inconsciente e, quando acordou, foi informado de forma lúdica que o ‘Homem de Ferro’ havia lhe dado o coração artificial de presente, até que um transplante seja possível.

Ativismo e conscientização

A mãe do menino, Juliana, tem se dedicado a campanhas de conscientização sobre a doação de órgãos infantis, buscando derrubar tabus e aumentar o conhecimento sobre a importância da doação. Ela também luta para que equipamentos como o ecocardiograma estejam disponíveis em todas as unidades de saúde para evitar a perda de doações potenciais.

Atualmente, Juliana atua como influenciadora digital focada nesse tema, utilizando sua experiência pessoal para inspirar outras pessoas e ajudar crianças que, como Pedroca, esperam por um transplante para ter uma chance de viver plenamente e serem amadas por muitos anos.

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