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Funcionários da TCB decidem em assembleia manter greve

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Cerca de 300 trabalhadores, entre cobradores, motoristas, manutenção e administrativo cruzaram os braços, deixando 18 mil pessoas sem transporte público

Funcionários da Sociedade de Transporte Coletivos de Brasília (TCB) decidiram, em assembleia na tarde desta segunda-feira (13/7), manter a greve que iniciaram nesta manhã. Cerca de 300 trabalhadores, entre cobradores, motoristas, manutenção e administrativo cruzaram os braços, deixando 18 mil pessoas sem transporte público. Eles pedem reajuste de 20% no salário e 20% no auxílio-alimentação.

A empresa pública é responsável pelo atendimento de 14 linhas, entre elas, as linhas executivas com destino ao Aeroporto Internacional de Brasília e ao Sudoeste. A TCB também atende as áreas rurais de Planaltina e Paranoá, com quatro linhas. Na quinta-feira passada (9/7), os trabalhadores da empresa paralisaram as atividades por mais de quatro horas. Na ocasião, a empresa se reuniu com o sindicato e apresentou algumas propostas, que abrangem somente as cláusulas sociais do acordo coletivo, como licenças e a garantia do Plano de Demissão Voluntária (PDV). Os funcionários rejeitaram a impossibilidade de serem revistas as reivindicações econômicas e decidiram pela greve desta semana.

“Queremos reajuste de acordo com a inflação, pois estamos tendo perdas salariais. Não vamos voltar a circular enquanto o governo não negociar”, afirmou um dos diretores do Sindicato dos Rodoviários Saul Araújo. A categoria pede também a equiparação do auxílio-creche com outras empresas do GDF. De acordo com o diretor, os trabalhadores da TCB recebem R$ 330 de benefício, enquanto os demais, de outras empresas públicas, a quantia de R$ 675. “Apenas verificar as cláusulas sociais é insuficiente”, completou.

De acordo com presidente da TCB, Jean Marcel Fernandes, no momento o governo não pode conceder aumentos para os trabalhadores. “O GDF não tem condições de atender as cláusulas econômicas por questão da lei. O limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) impede gastos como o reajuste salarial para os servidores públicos”, explicou Fernandes.

A TCB tem em torno de 700 empregados, no qual 400 são cedidos para outros órgãos do GDF.

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