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Balanço imobiliário: confira as áreas mais rentáveis no DF em 2023

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Segmento de revenda de apartamentos e de casas movimentou R$ 17,35 bilhões na capital federal.

A arrecadação de Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) fechou o ano de 2023 em R$ 542.43 milhões, o que equivale a um crescimento de 4,76% em relação a 2022. Os apartamentos mais valorizados na capital federal são os de quatro quartos do Setor Noroeste, com preços de R$ 15.256/m²; e as casas do Lago Sul, com valor médio de venda de quase R$ 4 milhões.

Para o presidente do Sindicato da Habitação do Distrito Federal (Secovi/DF), Ovídio Maia, os dados mostram que 2023 foi um ano positivo para o mercado imobiliário, apesar do valor de vendas geral ter caído comparado ao período anterior. O Boletim de Conjuntura Imobiliária divulgado pelo sindicato apurou que o segmento de revenda (mercado secundário) movimentou R$ 17,35 bilhões em 2023. Em 2022, foi de R$ 28 bilhões.

A explicação do alto valor está no superaquecimento de vendas entre janeiro e março daquele ano, devido exatamente à redução temporária do ITBI de 3% para 1% feita pelo GDF. A Movimentação do mercado chegou a R$ 16 bi no período. “Esse desconto no imposto fez com que as negociações fossem muito elevadas no primeiro trimestre de 2022”, explica Ovidio.

Para 2024, o Secovi está otimista. “A redução dos juros que vem sendo aplicada pelo Banco Central favorece o mercado. E o brasileiro gosta da segurança que uma escritura traz”, apontou.

Em alta

Os apartamentos mais valorizados na capital federal são os de quatro quartos do Noroeste, com preços de R$ 15.256/m²; e as casas do Lago Sul, com preço médio de venda de quase R$ 4 milhões.

O mercado em 2023 de revenda de Águas Claras foi o maior do Distrito Federal, que também aparece como a terceira com mais oferta de imóveis para locação. Segundo a pesquisa, completam o ranking das cidades com a maior oferta de imóveis à venda Taguatinga, com 2.306 imóveis; e a Asa Norte, com 2.209 unidades para venda no mercado secundário (revenda).

Ranking aluguel

Já o ranking das regiões com mais imóveis disponíveis para locação foram Asa Norte e Asa Sul. Águas Claras aparece em seguida. Vale destacar que nas Asas Sul e Norte, a grande maioria dos imóveis disponíveis para locação é comercial (salas e lojas), enquanto em Águas Claras os residenciais representam mais de 90% da oferta para aluguel.

Rentabilidade

Sobre a rentabilidade (valor do aluguel em relação ao valor venal do imóvel), o que chamou a atenção no fechamento de 2023 foi o retorno com aluguéis de casa em Sobradinho, com 1,14% de rentabilidade ao mês. As casas de dois quartos em Ceilândia e em Samambaia também geram bons retornos aos investidores, com 0,71% e 0,72% de rentabilidade mensal.

Sudoeste

As melhores rentabilidades entre os apartamentos foram encontradas nos imóveis de um quarto no Sudoeste, em Ceilândia e em Sobradinho, e também nos de três quartos no Gama e de quatro quartos no Guará, com retornos que variam de 0,51% a 0,68% ao mês.

O segmento de lançamentos (mercado primário) fechou 2023 com 53 novos empreendimentos que representaram um VGV (Valor Geral de Vendas) de R$ 5,7 bilhões. As regiões de Águas Claras e Noroeste foram as que mais lançaram, com 12 empreendimentos cada uma, porém Águas Claras terminou o ano com a maior quantidade de unidades de lançamentos disponíveis, com 31,57% da oferta do mercado. Cenário diferente do que aconteceu no final de 2022, quando o Noroeste tinha a liderança na quantidade de unidades ofertadas.

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