Economia
Dívida pública federal cresceu 2% em setembro, diz Tesouro Nacional
O valor inclui a dívida interna, que subiu 2,04% e fechou o mês em R$ 3,9 trilhões, e a externa, que ficou 1% maior, somando R$ 162,4 bilhões no mês passado
Brasília — A dívida pública federal do Brasil cresceu 2% em setembro sobre agosto, a R$ 4,156 trilhões, divulgou o Tesouro Nacional nesta terça-feira (29). Em agosto, o estoque estava em R$ 4,074 trilhões.
A correção de juros no estoque da DPF foi de R$ 24,78 bilhões no mês passado, quando houve emissão líquida de R$ 57,09 bilhões.
A DPF inclui a dívida interna e externa. A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) subiu 2,04% e fechou o mês em R$ 3,913 trilhões.
Já a Dívida Pública Federal externa (DPFe) ficou 1,00% maior, somando R$ 162,49 bilhões no mês passado.
Investidores
A fatia dos investidores estrangeiros na dívida pública caiu em setembro em relação a agosto. De acordo com dados divulgados pelo Tesouro Nacional, a participação dos investidores no Brasil no estoque da DPMFi passou de 12,14% para 11,42% em setembro, somando R$ 455,87 bilhões. Em agosto, o estoque estava em R$ 474 98 bilhões.
Os fundos de investimentos também reduziram a fatia de 27,15% para 26,34%.
A categoria das instituições financeiras, por outro lado, teve alta na participação do estoque da DPMFi de 22,93% em agosto para 23,61% em setembro. O grupo Previdência também ampliou a parcela, de 24,16% para 25,25%.
Já a participação das seguradoras passou de 4,00% para 3,91%.
A parcela de títulos prefixados na DPF subiu de 31,44% em agosto para 31,75% em setembro. Os papéis atrelados à Selic elevaram levemente a fatia, de 38,35% para 38,36%.
Os títulos remunerados pela inflação caíram para 25,78% do estoque da DPF em setembro, ante 26,06% em agosto. Os papéis cambiais reduziram a participação na DPF de 4,15% em agosto para 4,11% em setembro.
Todos os papéis estão dentro das metas do PAF para este ano. O intervalo do objetivo perseguido pelo Tesouro para os títulos remunerados pela Selic em 2019 vai de 38% a 42%. Para os prefixados, o intervalo vai de 29% a 33%. No caso dos que têm índices de preço como referência, a meta é de 24% a 28% e, no de câmbio, de 3% a 7%.
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