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Voluntário toca música clássica para pacientes em hospital de Rio Preto

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Pacientes da UTI e outros setores são beneficiados com trabalho de Silvio. Trabalho ajuda na recuperação, além de trazer benefício aos pacientes.

Apaixonado por música e com o desejo de levar alegria a quem encontra-se em um quarto de hospital, o músico Silvio Drabzinski, 40 anos, uma vez por semana, passa várias horas caminhando pelos corredores do Hospital de Base em São José do Rio Preto (SP) tocando música para os pacientes.

Há dois anos, com um violão e um amplificador, Silvio percorre todas as quarta-feiras os corredores do hospital. Dos equipamentos saem os mais variados ritmos do sertanejo de raiz ao gospel transformado em música clássica. A cada semana, Silvio visita uma ala do hospital, inclusive nos andares onde existem os pacientes em estado grave, como a Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Acompanhado de seu violão, silvio percorre os corredores da instituição. Rio Preto (Foto: Diogo Marques/G1)

Acompanhado de seu violão, Silvio percorre os corredores da instituição (Foto: Diogo Marques/G1)

Silvio também trabalha em uma rede de supermercados em Rio Preto e diz que quando surgiu a oportunidade para desenvolver o trabalho voluntário não pensou duas vezes “Já trabalhava como voluntário em outra instituição e quando recebi o convite para integrar a equipe do hospital me apaixonei. É levar uma palavra amiga, um carinho por meio da música. Quando entro nos leitos,  só recebo carinho, muito se emocionam”, diz o músico.

O diretor-executivo da Funfarme, Horácio Ramalho, diz que a instituição apoia e acredita que o trabalho desenvolvido por Silvio seja uma ação humanizadora que traz benefícios aos pacientes “O trabalho do músico na instituição tem todo nosso apoio e respeito, considerando que a música  é uma ação relacionada aos nossos projetos de humanização e acreditamos que ela promova, além de benefícios para o paciente,  um crescimento humano”, afirma o diretor.

O músico voluntário afirma ainda que gostaria de ampliar o trabalho para outras instituições do complexo hospitalar e que a falta de tempo não seria um problema para ele. “Tenho o maior desejo em ampliar os dias de visita no hospital. Tenho duas horas de almoço no meu trabalho, e com um hora e meia de voluntariado eu consigo conciliar e levar carinho aos pacientes”, comenta Silvio.

Para os profissionais que cuidam diretamente dos pacientes, o trabalho é um excelente recurso na recuperação da saúde.“Os sons musicais atuam no sistema de recompensa cerebral, liberando neurotransmissores relacionados à sensação de prazer. Estes mecanismos, levam a diminuição da dor e da tensão, promovendo a aceleração na recuperação dos pacientes”, diz Horácio.

A maioria dos pacientes se emociona e interagem com o músico, muitos até pedem uma canção especial que traz lembranças do passado. “Quando chego em casa eu penso que mais um dia eu consegui fazer o bem para alguém. Não consigo parar e explicar o amor que tenho por esse trabalho. O melhor da minha semana é vir até o hospital tocar para os pacientes”, afirma.

Diretor-executivo da instituição apoia projeto que traz benefícios aos pacientes. Rio Preto (Foto: Divulgação / Hospital de Base)

Diretor-executivo da instituição apoia projeto que traz benefícios a pacientes (Foto: Divulgação/Hospital de Base)

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